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Cartaz JLL

Segunda-feira, 31/03/25, às 9h, acontecerá a terceira defesa de Mestrado do ano 2025.

O octocoral endêmico Phyllogorgia dilatata, popularmente conhecido como “coral-orelha-de-elefante” desempenha um papel crucial na estruturação das comunidades de corais brasileiros, mas sua relação simbiótica com dinoflagelados fotossintetizantes da família Symbiodiniaceae e sua resposta a estressores ambientais permanecem inexploradas. 

Em sua dissertação, Juliana realizou uma análise temporal abrangente da assembleia de simbiodiniáceos associada a P. dilatata na Armação dos Búzios, estado do Rio de Janeiro, e avaliou a saúde e resiliência do octocoral frente ao evento de anomalia térmica do El Niño Oscilação Sul (ENSO) de 2023–2024 empregando técnicas moleculares de metabarcoding e monitoramento visual. Juliana verificou um aumento de sete vezes na frequência de colônias doentes do octocoral, com registros de branqueamento moderado e necrose tecidual. Entretanto, a recuperação desses organismos pós-ENSO foi notável. Cerca de 98% das colônias retornaram a um estado saudável. 

Ao revelar resiliência do octocoral frente aos estressores ambientais e estabilidade da relação com seus simbiontes, a dissertação aumenta a compreensão das dinâmicas ecológicas e simbióticas de organismos recifais no cenário estabelecido de mudanças climáticas.

Todos estão convidados a assistir a defesa, que acontecerá no Auditório do NUPEM/UFRJ.

Banca avaliadora:

Titulares

Dra. Carla Zilberberg – orientadora

Dr. Thiago Costa Mendes (UFF)

Dr. Rodrigo Nunes da Fonseca (PPG-CiAC/UFRJ)

 

Suplentes

Dra. Analy Machado de Oliveira Leite (PPG-ProASD/UFRJ)

Dra. Lísia Mônica de Souza Gestinari (PPG-CiAC/UFRJ)

Cartaz MECCA

Sexta-feira, 28/03/25, às 14h, acontecerá a segunda defesa de Mestrado do ano 2025.

Atividades de mineração envolvem supressão vegetal e construção de estruturas como barragens, pilhas de sedimento de estéril e cavas que, na Amazônia, comprometem a integridade de igarapés em áreas exploradas. Em sua dissertação, Maria Eduarda avaliou o grau de suscetibilidade e o potencial de recuperação de igarapés sujeitos aos impactos decorrentes acidentes em áreas de mineração. Os Igarapés investigados estão localizados em área de mineração de ferro na Floresta Nacional de Carajás, estado do Pará. Empregando técnicas geomorfológicas de Estilos Fluviais e um banco de dados de monitoramento das condições físicas e químicas dos igarapés, Maria Eduarda estabeleceu um ranking de suscetibilidade, identificando os trechos mais vulneráveis em uma combinação de impactos intermediários com cenários catastróficos. Foram identificadas áreas dotadas de estruturas físicas que favorecem o acúmulo de sedimento e, consequentemente,  possuem menor potencial de recuperação. De forma geral, a degradação ambiental causada por alterações severas na geomorfologia aumenta o tempo de recuperação ambiental, o que leva a um maior esforço e investimento em ações de restauração. Porém, o monitoramento limnológico evidenciou a viabilidade de recuperação desses ecossistemas aquáticos se considerados os aspectos da geomorfologia. 

A dissertação, desenvolvida com apoio da Vale S.A. através de Acordo de Cooperação Técnica com a UFRJ no âmbito do Licenciamento Federal conduzido pelo IBAMA, contribui com subsídios técnico-científicos com vistas à priorização de ações de mitigação e recuperação ambiental, além de demonstrar a relevância de abordagens interdisciplinares na mitigação dos impactos ambientais em áreas de mineração. 

Todos estão convidados a assistir a defesa, que acontecerá na Sala 15B, Bloco II do NUPEM/UFRJ.

Banca avaliadora:

Titulares

Dr. Reinaldo Luiz Bozelli – orientador

Dra. Mônica dos Santos Marçal (PPGG/UFRJ)

Dra. Ana Cristina Petry (PPG-CiAC/UFRJ)

 

Suplentes

Dra. Paula Debiasi (PPG-PCTIA/UFRRJ)

Dr. Marcos Paulo Figueiredo-Barros (PPG-CiAC/UFRJ)

 

 

 

Cartaz YAA

Sexta-feira, 28/03/25, às 13h30, acontecerá a primeira defesa de Mestrado do ano 2025.

A associação coral com dinoflagelados fotossintetizantes é baseada na troca mútua de nutrientes, sendo a diversidade e a flexibilidade dessa relação determinantes para a resiliência dos corais, principalmente em um cenário de intensificação de mudanças ambientais. Em sua dissertação, Yasmim caracterizou a diversidade de dinoflagelados da família Symbiodiniaceae associados a três espécies de corais, Mussismilia hispidaMillepora alcicornis Palythoa caribaeorum, em vida livre na água e no sedimento no Arquipélago de Santana, uma área protegida no litoral do Norte Fluminense.

O sequenciamento de Nova Geração da região ITS2 do rDNA possibilitou a identificação de 27 filotipos de Symbiodiniaceae, incluindo quatro novas linhagens que foram confirmadas por análises filogenéticas. Os resultados encontrados reforçam tanto o potencial generalista dos corais hospedeiros quanto a alta especificidade nas associações dominantes (> 95%). A comunidade em vida livre no sedimento exibiu a maior diversidade e diversos simbiontes identificados nesse compartimento também estavam associados a hospedeiros cnidários. As novas linhagens de Symbiodiniaceae detectadas na pesquisa foram majoritariamente identificadas nas amostras de água, sedimento e na comunidade rara (<5%) de M. alcicornis, sugerindo que a comunidade em vida livre pode representar um reservatório oculto de diversidade simbiótica. Além disso, foram observadas diferenças significativas na assembleia entre os hospedeiros e as ilhas do arquipélago. 

A dissertação revela a complexidade da comunidade de microrganismos fotossintetizantes em águas costeiras do Norte Fluminense  e reforça a importância de estudos de longo prazo para compreender a dinâmica dessas associações. Assim, o estudo de Yasmim reforça a necessidade urgente de um plano de manejo para a unidade e conservação que contemple o ambiente coralíneo e os invertebrados marinhos bentônicos sésseis desse ecossistema altamente dinâmico e vulnerável. 

Todos estão convidados a assistir a defesa, que acontecerá no Auditório do NUPEM/UFRJ.

Banca avaliadora:

Titulares

Dra. Carla Zilberberg – orientadora

Dra. Aline Aparecida Zanotti (CEBIMAR/USP)

Dr. Carlos Frederico Deluqui Gurgel (PPG-BBE/UFRJ)

 

Suplentes

Dra. Laís Feitosa Machado (UNIVASF)

Dr. Carlos Alberto de Moura Barboza (PPG-CiAC/UFRJ)

Ao iniciar o novo ciclo letivo, a Direção Adjunta de Pós-Graduação e a coordenação do PPG-CiAC convidam todo Corpo Social do programa, Egressos(as) e demais pessoas interessadas para participar da aula inaugural do semestre 2025.1.

 

Nosso convidado é o Dr. Nélio Bizzo, Professor Titular da Universidade de São Paulo (USP). 

O Prof. Nélio nos brindará com uma aula sobre o tema: 

 

Origem das Espécies: natureza sem milagres ou sem Criador? 

 

A aula inaugural é um evento aberto, ocorrerá no dia 24/03 às 17:00 no Auditório do NUPEM/UFRJ. 

A atividade está integrada ao evento "Darwin Day", cujas inscrrições estão abertas e que conta com uma programação interessantíssima na mesma semana. 

 
Participem e ajudem a divulgar! 

Nos vemos em 24/3! 

  

aula inaugural3

 

Cartaz MAAS

Sexta-feira, 07/03/25, às 14h, por videoconferéncia, acontecerá a Defesa de Doutorado de Mariana Aparecida de Almeida Souza

 

Resumo

Dalbergia ecastaphyllum (L) Taub é uma planta da família Fabaceae, popularmente conhecida por rabo de bugio. A espécie é encontrada do norte ao sul do Brasil, estando associada a áreas alagadas, manguezais e restingas. Apesar de produzir um exsudato que é matéria prima na produção da própolis vermelha, as folhas de D. ecastaphyllum são suscetíveis à formação de galhas.

Em sua Tese, Mariana explorou morfológica, anatômica e quimicamente folhas e caules de D. ecastaphyllum de cinco áreas de restingas e manguezais no estado do Rio de Janeiro localizadas nas áreas de proteção ambiental (APA) de Maricá e do rio São João, e no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. O número de morfotipos de galhas variou de um, na APA de Maricá, a dois, nas demais áreas. O morfotipo globoide apresentou menor infestação que o discoide. Não foi verificada distinção nas estruturas evidenciadas pelos cortes transversais entre as amostras da restinga e do manguezal, apenas alterações morfológicas e anatômicas causadas pela ação do galhador. 

As análises apontam para diferenças nas classes químicas que estão associadas à defesa contra herbívoros, como flavonoides e fenóis totais. Apesar de identificadas as estruturas secretoras do exsudato que origina a própolis vermelha, não foi possível confirmar a ocorrência do besouro Agrilus propolis, espécie descrita apenas recentemente e que impulsiona a produção desse exsudatoA tese analisa a variação espacial de estruturas do rabo de bugio e contribui no reconhecimento do potencial biológico da relevante vegetação costeira fluminense.

 

Banca avaliadora:

Titulares

Dra. Ana Cláudia de Macêdo Vieira - Orientadora

Dr. Rodrigo Lemes Martins (PPG-CiAC/UFRJ)

Dr. Marcelo Guerra Santos (PPG-Bot/MN/UFRJ)

Dra. Juliana Villela Paulino (PPG-ENBT/JBRJ)

Dra. Naiara Viana Campos (NUPEM/UFRJ)

 

Suplentes

Dra. Genise Vieira Somner (PPG-Bot/MN/UFRJ)

Dra. Lísia Mônica de Souza Gestinari (PPG-CiAC/UFRJ)

Subcategorias

UFRJ PPGCIAC - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação
Desenvolvido por: TIC/UFRJ