152ª Defesa de Mestrado do PPG-CiAC: Bárbara Dias Ferreira
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Sexta-feira (01/09/23), às 13h30, acontecerá, no Auditório do NUPEM
a Defesa de Mestrado de Bárbara Dias Ferreira
Resumo
Bárbara investigou a relação que a comunidade escolar mantém com os rios, a partir de suas expressões artísticas. Para isto, foi trilhado o caminho teórico-metodológico da Cartografia do Imaginário, desenvolvido pela saudosa Professora Michèle Sato. A pesquisa identificou questões relacionadas aos processos criativos, ao ensino de Arte nas escolas e à inserção da Educação Ambiental de forma contínua. A dissertação sinaliza para uma busca incessante por produção científica comprometida com as causas socioambientais conectadas ao imaginário e a estética, bem como a interdisciplinaridade e processos de criatividade.
Banca avaliadora:
Titulares
Dr. Rafael Nogueira Costa–orientador
Drª. Mônica dos Santos Marçal (PPGG/UFRJ)
Drª. Elni Elisa Willms (PPG-Edu/UFR)
Suplentes
Dr. Celso Sánchez Pereira (PPGE/UNIRIO)
Dr. Rodrigo Lemes Martins (PPG-CiAC/UFRJ)
151ª Defesa de Mestrado do PPG-CiAC: Guilherme Machado Ribeiro Silva
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Quinta-feira, 31/08/23, às 14h00, acontecerá, por videoconferência, a
Defesa de Mestrado de Guilherme Machado Ribeiro Silva
Resumo
Restingas são formações vegetais que se desenvolvem em planícies costeiras de origem quaternária. Por conta da formação relativamente recente, foi postulada a hipótese de que a mastofauna das Restingas resulta da colonização por subconjuntos de mamíferos das formações florestais adjacentes. Assim, as comunidades de Restinga apresentariam composições singulares que refletem os padrões das unidades biogeográficas da Mata Atlântica. Na dissertação, Guilherme reuniu dados sobre a composição de pequenos mamíferos não-voadores (Rodentia e Didelphimorphia) em Restingas brasileiras e em Restingas e Florestas de Terras Baixas da Serra do Mar no estado do Rio de Janeiro e descreveu sua diversidade. Foram registradas 78 espécies, sendo 61 roedores e 17 marsupiais em Restingas do Brasil. No estado do Rio de Janeiro, a riqueza foi de 69 espécies, 13 marsupiais e 58 roedores em diferentes formações vegetacionais. Na escala nacional, a metacomunidade resultante apresentou cinco compartimentos, distribuídos latitudinalmente. Para escala da área de Serra do Mar foram encontrados dois compartimentos, um constituído por comunidades de Restingas e outro por comunidades de Florestas de Terras Baixas. Em ambas as escalas, variáveis bioclimáticas compuseram o gradiente ambiental que estrutura as metacomunidades, sendo a temperatura a principal variável. Os resultados demonstram que as Restingas abrigam uma parcela significativa de pequenos mamíferos da Mata Atlântica (41%), além de três espécies endêmicas. A estrutura espacial dos compartimentos de restingas foi congruente com as unidades biogeográficas de mamíferos da Mata Atlântica, corroborando a hipótese de colonização recente.
Banca avaliadora
Titulares
Drª. Caryne Braga – orientadora
Dr. Marcos de Souza Lima Figueiredo (Unirio)
Dr. Noé U. De La Sancha (De Paul University)
Suplentes
Drª. Gisela Barbosa Sobral de Oliveira (UFRJ)
Drª. Patrícia Luciano Mancini (PPG-CiAC/UFRJ)
Aula Inaugural Aberta - 2º semestre de 2023
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No dia 21/08 (Segunda-feira), às 18 horas, no auditório do NUPEM, teremos a aula inaugural do semestre de 2023-2 dos Programas de Pós-Graduação do NUPEM e do Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé.
A palestra com tema: "Plágio, autoria e integridade acadêmica" será ministrada pelo professor Renan Moritz VR Almeida do Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ.
Esta é uma atividade integrada entre programas de pós-graduação e aberta à comunidade.
Participe!
150ª Defesa de Mestrado do PPG-CiAC: Ligia Salgado Bechara
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Quinta-feira, 31/08/23, às 14h00, na sala 15B, acontecerá a
Defesa de Mestrado de Ligia Salgado Bechara
Resumo
Praias arenosas fornecem serviços essenciais para a sociedade e são mais utilizadas do que qualquer outro ecossistema costeiro. O caranguejo “marinha-farinha” (Ocypode quadrata) é
o invertebrado mais popular das praias do Atlântico Ocidental e um importante elo na transferência de energia entre os ecossistemas marinho e terrestre. A dissertação teve por objetivo estudar a ecologia trófica de O. quadrata em praias com distintos graus de urbanização. Foi analisado o conteúdo estomacal e utilizados isótopos estáveis de δ 15 N e δ 13 C de adultos e juvenis de O. quadrata e de suas principais fontes alimentares em praias do município de Macaé, Norte Fluminense. A principal contribuição na dieta dos caranguejos foi o tatuí Emerita brasiliensis, mas a composição variou entre as praias. Resíduos plásticos foram mais comumente encontrados em praia mais urbanizada. Apesar das amplitudes dos nichos isotópicos indicarem dietas e uso de habitat similares, os caranguejos em praias menos urbanizadas possuem maior amplitude, indicando maior variedade no uso dos recursos alimentares e a importância da manutenção da vegetação de restinga. Valores mais enriquecidos de 13 C corroboraram a fonte de recursos alimentares marinhos. O estudo mostrou que a ecologia trófica de O. quadrata fornece informações valiosas sobre a conectividade entre ecossistemas adjacentes e contribui para o avanço do conhecimento sobre processos ecológicos em praias.
Banca avaliadora
Titulares
Dr. Carlos Alberto de Moura Barboza – orientador
Dr. Paulo Cesar de Paiva (PPGE/UFRJ)
Dr. Ryan Carlos de Andrades (UFES)
Suplentes
Dr. Anderson da Rocha Gripp (PPG-ProASD/UFRJ)
Dr. Rodrigo Lemes Martins (PPG-CiAC/UFRJ)
149ª Defesa de Mestrado do PPG-CiAC: Tatiane Pereira Xavier Nascimento
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Sexta-feira, 11/08/23, às 14h00, acontecerá, por videoconferência, a Defesa de Mestrado de Tatiane Pereira Xavier Nascimento
Resumo
O dimorfismo sexual por tamanho pode reduzir a competição entre machos e fêmeas por alimento. No atobá-marrom Sula leucogaster (Boddaert, 1783), a fêmea é maior que o macho. Tatiane analisou as áreas de forrageamento de uma colônia de atobás-marrons no Arquipélago de Santana, uma unidade de conservação (Parque Natural Municipal e Área de Proteção Ambiental) de 473 km2 situada no litoral norte do estado do Rio de Janeiro e que é delimitada por um raio de 16km a partir do centro do arquipélago. Trinta e nove atobás-marrons adultos e em reprodução receberam rastreadores de sinal GPS que possibilitaram calcular diversas métricas de seus voos, como a distância total e a distância máxima percorridas, a duração total, velocidade máxima, mínima e média por 60h ininterruptas. As atividades de deslocamento ou forrageamento foram ajustadas com Modelos Ocultos de Markov e a estimativa de Densidade de Kernel autocorrelacionada foi utilizada para identificar as áreas de forrageamento. Um total de 128 viagens foi registrado, 70 de machos e 58 de fêmeas. Em média, machos e fêmeas voaram respectivamente a uma velocidade de 16 e 19km/h e percorreram uma distância similar (56km). As métricas não apresentaram diferenças significativas entre os sexos. A área total de forrageio das fêmeas foi estimada em 83,72 km² e dos machos em 95,80 km², com elevada sobreposição. Foram identificadas áreas importantes de forrageamento no mar. Os resultados sugerem que os atobás-marrons do Arquipélago de Santana se alimentam em uma área maior do que aquela delimitada pelo Parque Natural Municipal e pela Área de Proteção Ambiental.
Banca avaliadora:
Titulares
Drª Patrícia Luciano Mancini – orientadora
Dr. Guilherme Tavares Nunes (PPG-Ecologia Animal/UFRGS)
Drª Larissa Schmauder Teixeira da Cunha (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ)
Suplentes
Dr. Márcio Amorim Efe (PPG-DIBICT/UFA)
Drª Ana Cristina Petry (PPG-CiAC/UFRJ)